sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Indigente


Sem teus olhos
sou apenas um cego
jogado no espaço,


vagando os céus,
sem caminho,
deixando-me esvair
às custas do vento.


Sem teu corpo
me reduzo ao vazio,
um mendigo em desespero,
um nada sem abrigo.


Sem teus carinhos,
perambulo às noites

à procura de um alicerce


que me sustente,
sacie meus desejos,
cure meus vícios,

cessando meu estado inerte.


Sem teu ser nada sou.
Eu não vejo, não respiro,
vegeto alucinado,
entre choros e suspiros,
implorando, suplicando


por teu sangue

que me corre às veias,


por teu beijo

que renasce o meu ser,


por teu amar
que enfim me resgata
do meu estado indigente.
Edgar Martins

5 comentários:

Alessandra disse...

oh Deus!
sem palavras.. ;x
apenas, gostei =D

Panda disse...

Oh my god.

Depoois sou eu que surpreendo, com meu vocabulário chuo e minhas poesias sem métrica.

ISSO SIM É POESIA!

Panda disse...

apenas uma correçâo:

CHULO**

Anônimo disse...

veeeelho, você broca muito :D

Anônimo disse...

Veeei o melhor, sem duvidas
Te amoo muito brotherzão :D
Voce é o cara !

;*

Atenção!

Todos os textos são da autoria de Edgar Martins, cujos direitos de autoria são reservados.