quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Declaração por desespero


Declaro a ti, com tais palavras
que a seguir pronunciarei,
todo o meu desespero
que sinto desde que te reencontrei.


Todos aqueles momentos,
breves, porém tão verdadeiros,
marcaram minha memória,
mancharam meu viver.


Choro toda noite
por não mais ter a ti.
Queria viver novamente
toda a paixão que te entreguei.


Peço-te por favor,
não tente compreender
meu áspero desespero
de te querer e não te ter.


Palpitações levemente aceleradas,
pálpebras levemente fechadas.
O sono me arranca as palavras
que o coração quer tanto palpitar.


Aspiração, desejo, loucura;
sentimentos que imaginei
nessa vida jamais sentir,
porém por ti já os louvei.


Não garanto falar de amor,
mas de um desespero inesperado
que a mim foi designado
por este maldito coração.

Edgar Martins

Um comentário:

Alessandra disse...

liiiiiiiiiindo! o poema, tá?
auhiushdushauhauhua

Atenção!

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