quarta-feira, 9 de julho de 2008

O jardineiro




Todo ano é assim:
chega a estação do amor,
na qual afloram-se as paixões.
Preparo os meus bulbos com cuidado
e planto as minhas palavras no papel.

É tudo muito bem feito, selecionado.
Toda noite, na minha estufa,
penso na vida e, com lágrimas,
rego os meus versos que, aos poucos,
vão tomando forma e rima.

No fim da temporada,
com meus versos
floridos e cheios de brilho,
chega a época da colheita, e
mais uma vez, nasce
um lindo poema.
Edgar Martins

3 comentários:

Chellot disse...

Ao regarmos nossos sentimentos brotam palavras de dentro de nós.

Beijos de sol e de lua.

Luiz Modesto disse...

Isso meu caro.
Continue nos dando a alegria de acompanhar teus textos...
Abraços.

Panda disse...

Com certeza, a flora dos nossos sentimentos dão forma as palavras, a belos versos.Como os seus .

Pago pau pra você Ed!Espero que você tenha êxito em suas ambições. :)

bjo

Atenção!

Todos os textos são da autoria de Edgar Martins, cujos direitos de autoria são reservados.