quarta-feira, 25 de junho de 2008

Uma confissão




Me sinto só, ausente.
longe de minhas palavras
fico tão fraco, quem sabe demente.

Quero reaprender a escrever,
reaprender a lutar,
reascender meu manifesto.

Quero sentir que tudo está claro,
que o céu é azul e belo,
quero ver o mundo com meus olhos.

Sim, quero meu olhar de volta.
O perdi por aí, nas paixões da vida
nas quais não soube o que dizer.

Quero voltar a ser o que nunca fui,
voltar atrás um passo que jamais dei.
Quero que o mundo desabe e acorde,
quero que a alegria demore.

Sinto que o Sol voltou a nascer,
e que talvez eu volte a dormir
depois de tanto tempo sonhando
por alguma coisa que jamais vi.

Quero saber aproveitar um abraço,
confiar nos meus iguais,
quero olhar nos olhos de um amor
e respirar teu profundo olhar.

Quero simplesmente renascer
e, com toda a inocência,
reaprender a dizer:

eu te amo.
Edgar Martins

5 comentários:

bck. disse...

Ahh, Eddie. Nem preciso comentar; se você foi capaz de escrever isso improvisando, imagine quando quiser realmente dizer algo que esteja fixo em sua mente.

Você é o único poeta que eu gosto, de fato, de ler. E se sinta orgulhoso, afinal... Eu odeio poesia.

Continue sendo a exceção a regra. ;)

Beijos, "a sarcástica do Coco Bahia".

Anônimo disse...

aaah ed, ta liindo
vc é o unico poeta que eu leio, odeeeio poesiia
ashiuahsuiahsui
mas adoro seus poemas.. e esse não é a exceção da regra =X

beeijos,
a sumida ;)

Unknown disse...

Você e seus poemas perfeitoos..!
pena que nunca mais li.
lindos, lindos, lindos.

continue :)
e quero o meu!

luanidades disse...

como sempre, escrevendo bem!
Visitei seu outro blog tbm, não entendi muita coisa. ;B
me limitei a comentar só por aqui.

eu posso deixar meu desejo?!
quero voltar no tempo.

saudade de você, Crete :)

Rafa Nessin disse...

No poema podemos nos libertar, nos revelar, nos esconder, nos imaginar... e quando temos o dom de escrever poemas estamos em paz!

você está em paz, você é poeta!

grande abraço, cara!

;]

Atenção!

Todos os textos são da autoria de Edgar Martins, cujos direitos de autoria são reservados.